quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Ano Novo

Amigos e amigas,

Desejo que 2011 seja um ano recheado de delícias para cada um de vocês!
Sucesso em todos os setores de suas vidas!!!

Beijos, especialmente apimentados,

Jo

domingo, 26 de dezembro de 2010

Saudades, maionese e natal

Ai, que saudade! Saudade apimentada de escrever neste blog.
Dia desses recebi o convite de uma revista para escrever uma coluna mensal sobre comportamento feminino. O convite, surgido no meio de uma conversa informal, com um amiga que é editora, pegou-me de surpresa e, se tudo caminhar bem (e assim será) iniciarei este trabalho no início de março. Falta só um detalhe pra coisa engrenar e logo postarei mais notícias sobre. Nem sei por que comecei falando nisso, pois minha intenção era dizer: “Meninas, voltei. Voltei de viagem, de uma viagem na maionese e com direito à algumas malas sem alça”. Quem já “carregou” mala sem alça, sabe do que estou falando. Mas, este assunto vai ficar pra depois. ;)


O natal passou e acabei fazendo algo realmente diferente neste ano. Fiquei em casa com meu namorado e filho, ouvindo os vizinhos bêbados festejando só-Deus-sabe-o-quê. Aquilo não era uma celebração cristã. Eu já vi natal com “Jingle Bells” e Simone, mas com música de chifre, foi a primeira vez. Meus vizinhos são uns homenzarrões, tatuados e com aquela cara de “eu faço um filho em cada esquina”, e têm um gosto musical um tanto duvidoso. Ou escutam sertanejo-mela-cueca ou uns pagodes com umas letras que não merecem sequer um comentário. E assim passei o natal, pensando no quão difícil é sermos verdadeiros cristãos, quando alguém invade a nossa privacidade (e meus vizinhos são mestres nesta arte, roubando a paz e a “privacidade auditiva” dos que moram em nossa rua, com músicas no mais alto volume possível).
Como pimenta naquilo dos outros é refresco, hehehe, resolvi ficar na minha e tomar umas margueritas (que caem bem em qualquer ocasião).
Bem, já quebrei o “jejum de postagem” e vou terminar por aqui com algumas boas novas:

1. O convite da revista, o que já contei pra vocês.
2. A Léia acha que está grávida. Se não estiver, andou enfiando a cara nos doces e panetones, nos últimos dois meses, pois descobriu que engordou desesperadores 3 quilos.
3. Eu ainda não escrevi no Pimenta sobre o meu filho, quem tem 1 ano e 4 meses (2 meses a menos que o Paulinho, da Léia) e está apresentando um comportamento deveras engraçado. Ao ser contrariado como, por exemplo, ao ser impedido de mexer na TV, ele fica de joelhos, joga o tronco pra frente e bate a cabeça no chão. Hahaha... Hiláááááário.
Espero que estejam todos bem e que em 2011 possamos compartilhar muitas aventuras.

Tenham um domingo-pós-ressaca-natalina bárbaro!!!
Sorriam e amem-se, babies!!!

Beijos apimentados,
Jo

domingo, 12 de dezembro de 2010

Sacolas e bexigas cheias


Há coisas muito prazerosas quando cheias, como: a carteira, cheia de dinheiro; a geladeira, cheia de comidas gostosas; o guarda-roupa, cheio de roupas bonitas e confortáveis, mas, definitivamente, uma bexiga cheia é a antítese perfeita do prazer.
Eu não entendo o que acontece com o comércio nos finais de ano. Vemos pessoas de todos os tipos, várias delas acotovelando-se umas sobre as outras, para pegar o maior número de produtos possíveis e encherem suas cestas, sacolas e carrinhos. E eu não entendo porque não sei de onde vem tanta gente. Não sei se descem de alguma nave ou multiplicam-se como ferozes gremlins.
Ontem à tarde resolvi enfrentar os “inimigos” e saí com o meu namorido para fazer umas comprinhas. Pela primeira vez, ao chegarmos ao shopping, vimos uma grande placa na entrada do estacionamento que alertava: LOTADO.
Resolvemos parar o carro num desses estacionamentos de rua. Fizemos algumas compras nas lojas próximas ao shopping, mas não consegui curtir muito o passeio por causa da minha b-e-x-i-g-a. Com este calor, consumir alguns litros de água é inevitável, não? E mesmo sabendo que comprar costuma dar uma sensação de prazer indescritível para a maioria das mulheres, meu cérebro parecia concentrado em calcular toda a água ingerida nas horas antes de sair de casa. Por mais que a gente curta fazer umas comprinhas, quando precisamos ir ao banheiro com total urgência a coisa muda de figura.
E não há como usar o banheiro das lojas de rua (que é para os funcionários). O jeito foi andar até o shopping e, como era de se esperar, filas enormes, nos toilets, aguardavam os mais aflitos.
No final, entre mortos e feridos, tudo acabou bem, porém jurei para mim mesma que só faria compras novamente após o natal. Chega de shoppings e de bexigas sedentas por alívio!
Tenho preferido comprar pela internet, que me parece bem mais segura que os shoppings e o comércio de rua (carinhosamente chamado, por mim, de IRAQUE), nesta época do ano.
Enviei um e-mail para minha turma de amigas, alertando-as sobre as filas e esperas em lojas, supermercados e estacionamentos, neste mês de dezembro. Sem contar com o calor e com a gente mal humorada que anda sem coleira por aí.
É isso, meninas: cuidem-se e boas compras!

Beijos de pimenta calabresa,

Jo

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Insetos e otras cositas más

 
Que atire a primeira pedra aquela que nunca deu um grito no quarto, banheiro, sala ou cozinha, porque um monstro horrível ameaçava sua vida (ou sua sanidade mental). Chamar o namorado, o pai ou o marido parece a única saída nessas horas, ou pelo menos a mais rápida, uma vez que a polícia e os bombeiros levarão alguns minutos para atender o chamado. Esta é mais uma história da Léia e lembrei-me dela pois acabo de executar uma mortal chinelada num inseto estranho que contrastava com o azulejo branco da cozinha.
Tenho um grupo de amigas com as quais faço agradáveis reuniões semanais. Mesmo com a vida corrida, acabamos dando um jeitinho de tomar um café e colocarmos a conversa em dia. E foi num desses encontros, em uma pequena padaria perto da casa da Sônia, que eu, a Léia e a Nanda, conversamos sobre insetos. Como essa história ocorreu no primeiro semestre do ano, não me recordo de como esse assunto começou.
A Léia não é daquelas mulheres cheias de fricotes que não podem ver uma barata. Ela já matou algumas (já presenciei o fato) e chegou a acampar algumas vezes, o que prova até uma certa coragem para enfrentar bichos esquisitos.
Era uma noite comum, em que ela e o marido estavam em casa e o bebê brincava tranquilo no bebê conforto. Léia foi até o banheiro e viu um desses seres-escuros-e-alados-que-não-se-enquadram-dentro-da-categoria-de-espécies-conhecidas-por-simples-criaturas-urbanas. Léia gritou, chamando o marido, que numa vergonhosa má vontade foi até o banheiro e matou o invasor. Claro que não sem antes disparar: “Foi pra isso que você me fez vir até aqui?”, com ar de desdém. A Léia ficou arrasada. Preferia ter sido devorada pelo bicho. Eu fiquei triste, mais uma vez, pela Léia, mas o comentário da Nanda revelou com maestria o que todas nós sentimos.
- Esses homens são mesmo uns acomodados. Na fase da conquista, no início do namoro, sentem-se verdadeiros heróis quando chamados para matar uma baratinha. Quando estão casados, ou o namoro já tem um certo tempo, o papo muda e prevalece o “te vira”.
A Léia é uma santa. Vai acabar sendo canonizada. Ficou magoada com a falta de sensibilidade do marido e sua grosseria, mas deixou mais essa passar.
Hello, meninos, nós podemos matar baratas e outros insetos, mas ADORAMOS quando vocês fazem isso por nós. Gostamos de cavalheirismo. Sabemos que é um trabalho sujo (literalmente), mas alguém (e que sirva a carapuça) tem que fazê-lo.
O encontro com as meninas terminou pouco depois dessa conversa, porém, até hoje, recordo do episódio narrado pela Léia.
E a dúvida a me atormentar é: “Não sei se caso ou compro uma bicicleta”.



Beijos apimentados,
Jo

domingo, 5 de dezembro de 2010

Tempo, batom e Sônia



É meninas, o tempo passa para todo mundo e a gente tem que se cuidar. Tem que ser pelo menos ajeitadinha, do tipo que não sai de casa sem um batonzinho básico. Eu confesso que não sou muito vaidosa, mas tenho uma amiga, a Sônia, que já acorda maquiada. Parece atriz de novela. Cruzes! Ela conta que a maquiagem é a primeira coisa que faz ao levantar, antes mesmo de tomar o café da manhã. E repete esse ritual diariamente, até nos dias de folga em que não vai sair de casa. A Sônia é dessas que gastam verdadeiras fortunas em cremes. Tem creme pra tudo, creio que até pra cutícula-da-unha-do-dedão-do-pé-esquerdo. Eu me contento com um hidratante para o rosto (e corpo) e um bom produto para limpar a pele. Costumo dizer: “Sônia, quero ser igual a você, quando crescer.” e ela dá risada.
Vaidade faz parte da natureza feminina, mas tem limites. Acho um horror, por exemplo, aquelas mulheres que perderam a medida na cirurgia plástica e esticaram até o… bem, o “fuxico”, se é que me entendem.
Mulher tem que se amar e se aceitar como é. Sem essa de querer ter os peitos da Monica Belluci, o cabelo da Amanda Righetti, a pele da Reese Witherspoon e as curvas da Jennifer Lopez.
Não há mal algum em querer perder uns quilinhos, claro, mas sem neura.
Ah, meninas, preciso esclarecer uma coisa: este não é um blog de fofocas. É um espaço para conversas femininas. Sobre as minhas amigas, falo delas porque acho que cada uma é especial e a gente sempre pode aprender ouvindo as histórias dos outros. E elas sabem que são e serão citadas aqui.
Vou escrever sobre moda, beleza, maquiagem, dietas, comportamento, receitas gostosas e muito mais.
Como hoje é domingo e todos merecem um descanso, vou terminar por aqui.
Minha dica é: amem-se! E se quem está com você não valoriza a mulher incrível que você é: “a fila anda”.

Beijos apimentados,


sábado, 4 de dezembro de 2010

Pimentas peroladas I

"Primeiro Deus criou o homem... Depois teve uma ideia melhor."

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"Pior do que nunca achar o homem certo é viver pra sempre com o homem errado!"

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“Certas dietas são simples: é só cortar açúcar, frituras, massas, molhos, bebidas alcoólicas, pães, biscoitos… e os pulsos.”

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“A coisa mais profunda em certos homens é o sono.”

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“Não me caso, porque não preciso. Tenho três bichinhos em casa que, juntos, perfazem um marido: Um cachorro que rosna de manhã, um papagaio que fala palavrões o dia todo e um gato que volta de madrugada para casa.”

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“A diferença entre um homem genial e um estúpido é que a genialidade tem limites.”



(Frases retiradas da Internet – fontes diversas)

Aconteceu com uma amiga minha

Certamente esta história é conhecida de muitas de vocês que acreditaram ter achado o príncipe encantado, mas foram acordadas com o coice de um cavalo.
A Leia é uma dessas mulheres que chamam a atenção: bonita, alta, inteligente, sempre bem vestida e sorridente, mas tem um marido que deveria viver num estábulo. O cara não é dos piores, daqueles tipos que arrotam na frente da sogra e mijam na privada toda. Ele é até educado (quando quer) e tem um temperamento que eu poderia chamar de tranquilo e sociável. O problema é o que faz com a Leia. Nas pequenas coisas do dia-a-dia seus pés viram patas. Sinceramente, se neste ano eu resolver dar uma passada na casa dos dois na noite de natal, levarei um presente para o dono da casa: uma sela.
A Leia me contou que, na última quinta-feira, eles foram ao supermercado e minha amiga insistiu em levar o filho deles, de 1 ano e meio, para curtir o passeio. A criança, cansada, pediu o colo da mãe. Leia prontamente atendeu o pedido do garoto e, mesmo carregando um bebezão de uns 13 ou 14 quilos nos braços, manteve o bom humor, até que... foi ATROPELADA pelo carrinho de supermercado conduzido pelo marido. E assim ela contou:
- Eu sei que ele não fez de propósito, mas, poxa, eu estava com nosso filho no colo... Custava ter um pouco mais de cuidado? 
- Vai ver não tirou carteira pra dirigir veículos tão complexos. 
- Ai, nada justifica e o pior de tudo foi ouvir: “Quem mandou deixar o pé na frente?”, ao invés de “Desculpa, amor, Machucou?”
- Não sei como você aguenta. - respondi.
Terminadas as compras, voltaram pra casa e não posso dizer que essa história acaba com: “E foram felizes para sempre”. Acabar acaba (um dia) porque tudo na vida tem um fim e, enquanto esse fim não chega, esse cavalo vai acabando com minha amiga Leia e o amor que ainda sente por ele.