sábado, 4 de dezembro de 2010

Aconteceu com uma amiga minha

Certamente esta história é conhecida de muitas de vocês que acreditaram ter achado o príncipe encantado, mas foram acordadas com o coice de um cavalo.
A Leia é uma dessas mulheres que chamam a atenção: bonita, alta, inteligente, sempre bem vestida e sorridente, mas tem um marido que deveria viver num estábulo. O cara não é dos piores, daqueles tipos que arrotam na frente da sogra e mijam na privada toda. Ele é até educado (quando quer) e tem um temperamento que eu poderia chamar de tranquilo e sociável. O problema é o que faz com a Leia. Nas pequenas coisas do dia-a-dia seus pés viram patas. Sinceramente, se neste ano eu resolver dar uma passada na casa dos dois na noite de natal, levarei um presente para o dono da casa: uma sela.
A Leia me contou que, na última quinta-feira, eles foram ao supermercado e minha amiga insistiu em levar o filho deles, de 1 ano e meio, para curtir o passeio. A criança, cansada, pediu o colo da mãe. Leia prontamente atendeu o pedido do garoto e, mesmo carregando um bebezão de uns 13 ou 14 quilos nos braços, manteve o bom humor, até que... foi ATROPELADA pelo carrinho de supermercado conduzido pelo marido. E assim ela contou:
- Eu sei que ele não fez de propósito, mas, poxa, eu estava com nosso filho no colo... Custava ter um pouco mais de cuidado? 
- Vai ver não tirou carteira pra dirigir veículos tão complexos. 
- Ai, nada justifica e o pior de tudo foi ouvir: “Quem mandou deixar o pé na frente?”, ao invés de “Desculpa, amor, Machucou?”
- Não sei como você aguenta. - respondi.
Terminadas as compras, voltaram pra casa e não posso dizer que essa história acaba com: “E foram felizes para sempre”. Acabar acaba (um dia) porque tudo na vida tem um fim e, enquanto esse fim não chega, esse cavalo vai acabando com minha amiga Leia e o amor que ainda sente por ele.


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